ABSTRACT
Flores-Paredes, A. y Coila-Pancca, D. (2022). Actividad física, tiempo frente al ordenador, horas de sueño e índice de masa corporal en adolescentes en tiempos de pandemia. PENSAR EN MOVIMIENTO: Revista de Ciencias del Ejercicio y la Salud, 20(2), 1-17. La pandemia del COVID-19 ha producido enormes cambios en las actividades de la vida diaria de las personas. Los niveles de actividad física han disminuido, el tiempo frente al ordenador se ha incrementado, lo que ha producido inactividad física y sedentarismo en los escolares. Se planteó como objetivo determinar la asociación directa entre la actividad física, tiempo frente al ordenador y horas de sueño con el índice de masa corporal en adolescentes de 12 a 17 años de la región de Puno, Perú. El enfoque utilizado es cuantitativo, el tipo de investigación que se asumió es no experimental con diseño transversal. Se aplicó una muestra no probabilística intencionada de 465 adolescentes (241 mujeres y 224 varones) con promedio de edad de (14.14 ± 1.34). Los instrumentos utilizados fueron el cuestionario de actividad física, el tiempo frente al ordenador con un análisis de fiabilidad de Alfa de Cronbach de .918 y .862, y se tuvo el auto reporte de las medidas del peso corporal y estatura de pie. Resultados: el 20.65% de mujeres presentan un nivel de actividad física baja, en el 9.87% de varones predomina la actividad física alta. El 14.19 % de mujeres pasan más tiempo frente al ordenador durante la semana (de 6 a 7 horas diarias), a diferencia de los varones: 12.26%. El 23.66% de mujeres presenta sobrepeso y el 5.81% obesidad, frente a los varones 20% y 3.23%. Existe correlación Rho de Spearman inversamente proporcional de -0.167 y p < .01. Se concluyen que, a menor actividad física, el índice de masa corporal se incrementa.
Flores-Paredes, A. & Coila-Pancca, D. (2022). Physical activity, time in front of the computer, sleep hours and body mass index in adolescents in times of pandemic. PENSAR EN MOVIMIENTO: Revista de Ciencias del Ejercicio y la Salud, 20(2), 1-17. The COVID-19 pandemic has resulted in enormous changes in people's daily life activities. The levels of physical activity have decreased, time in front of the computer has increased, and this has caused physical inactivity and sedentary lifestyles in schoolchildren. The authors' objective was to determine the direct relationship between physical activity, time in front of the computer and sleep hours, on the one hand, and, on the other, body mass index in adolescents of ages 12-17 in the region of Puno, Peru. The approach used is quantitative, and the type of research undertaken is non-experimental with a cross-cutting design. An intentional non-probabilistic sample was applied, consisting of 485 adolescents (241 females and 224 males) with an average age of (14.14 ± 1.34). The instruments used were the physical activity questionnaire, the time in front of the computer with Cronbach's Alpha reliability analysis of .918 and .862, plus the self-report of body weight and standing height. Results: 20.65% of females show a low physical activity level, while high physical activity is predominant in 9.87% of males; 14.19% of females spend more time in front of the computer during the week (6-7 hours per day), in contrast with males (12.26%); 23.66% of females show overweight and 5.81% of them show obesity, while for males these percentages are 20% and 3.23%. An inversely proportional Spearman Rho correlation of -0.167 and p < .01 exists. The conclusion is that the body mass index increases with less physical activity.
Flores-Paredes, A. e Coila-Pancca, D. (2022). Atividade física, tempo em frente ao computador, horas de sono e índice de massa corporal em adolescentes em tempos de pandemia. PENSAR EN MOVIMIENTO: Revista de Ciencias del Ejercicio y la Salud, 20(2), 1-17. A pandemia da COVID-19 produziu grandes mudanças nas atividades da vida diária das pessoas. Os níveis de atividade física diminuíram, o tempo em frente ao computador aumentou, o que tem produzido inatividade física e sedentarismo em escolares. O objetivo foi determinar a associação direta entre a atividade física, o tempo em frente ao computador e as horas de sono com o índice de massa corporal em adolescentes de 12 a 17 anos na região de Puno, Peru. A abordagem utilizada é quantitativa, o tipo de pesquisa que se assumiu é não experimental com desenho transversal. Foi aplicada uma amostra não probabilística intencional de 465 adolescentes (241 mulheres e 224 homens) com idade média de (14,14 ± 1,34). Os instrumentos utilizados foram o questionário de atividade física, o tempo em frente ao computador com uma análise de confiabilidade Alfa de Cronbach de 0,918 e 0,862, e foi obtido o autorrelato das medidas de peso corporal e altura em pé. Resultados: 20,65% das mulheres têm baixo nível de atividade física e 9,87% dos homens predominam a atividade física; 14,19% das mulheres passam mais tempo na frente do computador durante a semana (6 a 7 horas por dia) e os homens: 12,26%; 23,66% das mulheres estão acima do peso e 5,81% obesas, em comparação com os homens: 20% e 3,23%. Existe uma correlação Rho de Spearman inversamente proporcional de -0,167 e p < 0,01. Conclui-se que, quanto menor atividade física, maior o índice de massa corporal.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Exercise , Sedentary Behavior , COVID-19 , PeruABSTRACT
Abstract This study analyzed the validity and reliability of an instrument with scales measuring factors associated with screen time in adolescents. Two cross-sectional studies included students for analyses of validity and internal consistency (n=1138, 51.5% boys) and test-retest reproducibility (n=194, 56.2% boys). Individual (attitude, self-efficacy and expectations), social (behaviors, rules, beliefs and family support and support of school members) and physical environmental (home and bedroom equipment) factors of screen time were evaluated. All the scales of the instrument met the statistical criteria of the validity of the exploratory factorial analysis (p<0.001). The exploratory factorial analysis indicated five one-dimensional and three two-factor scales (self-efficacy, expectations and familiar behavior), with factorial loads of 0.56 to 0.88. There were significant correlations between the scores of almost all the scales and the reported screen time (p<0.05). Eight of nine scales/subscales showed Cronbach's α value being higher than 0.70, and ICC ranged from 0.63 to 0.83. In conclusion, the instrument presented scales with acceptable validity and reliability and can be used to measure factors associated with screen time in Brazilian students.
Resumo Este estudo analisou a validade e a confiabilidade de um instrumento com escalas de fatores associados ao tempo de tela em adolescentes. Dois estudos transversais incluíram escolares para análises de validade (n=1138, 51,5% meninos) e reprodutibilidade teste-reteste (n=194, 56,2% meninos) do instrumento. Fatores individuais (atitude, autoeficácia e expectativas), do ambiente social (comportamentos, regras, crenças e suporte familiar e suporte dos membros da escola) e físico (casa e no quarto) associados ao tempo de tela foram avaliados. Todas as escalas do instrumento atenderam os critérios estatísticos de validade da análise fatorial exploratória (p<0.001). A análise fatorial exploratória indicou cinco escalas unidimensionais e três bi-dimensionais (autoeficácia, expectativas e comportamento familiares), com cargas fatoriais de 0,56 a 0,88. Houve correlações significativas entre quase todas as escalas e o tempo de tela reportado (p<0,05). Oito das nove escalas apresentaram um valor de α de Cronbach superior a 0,70, e o CCI variou de 0,63 a 0,83. O instrumento apresentou escalas que se apresentaram com validade e confiabilidade aceitáveis, podendo ser utilizado na mensuração de fatores associados ao tempo de tela em escolares brasileiros.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Students , Screen Time , Psychometrics , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Reproducibility of ResultsABSTRACT
Abstract Objective: To analyze the associations between sex and age with behaviour related to physical activity practice and sedentary behaviour in children and adolescents. Methods: A cross-sectional study with 480 (236 boys) subjects enrolled in a public school in the city of Londrina, in the south of Brazil, aged 8–17 years. Measures of physical activity, sports practice and screen times were obtained using the Physical Activity Questionnaire for Older Children. The Mann–Whitney U test was used to compare variables between boys and girls. The Chi squared test was used for categorical analysis and Poisson regression was used to identify prevalence. Results: Girls (69.6%; PR=1.05 [0.99–1.12]) spent more time with sedentary behaviour than boys (62.2%). Boys (80%; PR=0.95 [0.92–0.98]) were more physically active than girls (91%). Older students aged 13–17 showed a higher prevalence of physical inactivity (91.4%; PR=1.06 [1.02–1.10]) and time spent with sedentary behaviour of ≥2h/day (71.8%; PR=0.91 [0.85–0.97]) when compared to younger peers aged 8–12 (78.7 and 58.5%, respectively). Conclusions: The prevalence of physical inactivity was higher in girls. Older students spent more screen time in comparison to younger students.
Resumo Objetivo: Analisar a associação do sexo e idade com comportamentos relacionados à prática de atividades físicas e sedentarismo em crianças e adolescentes. Métodos: Estudo transversal com 480 (236 sexo masculino) estudantes de uma escola pública de Londrina, Paraná, Brasil, entre 8 e 17 anos. As medidas de atividade física, prática de esportes e quantidade de comportamentos sedentários foram obtidas mediante aplicação do Physical Activity Questionnaire for Older Children. O teste U de Mann-Whitney foi usado para comparar variáveis de rapazes e moças. O teste de qui-quadrado foi usado para variáveis categóricas e a regressão de Poisson para identificar prevalências. Resultados: Moças (69,6%; RP=1,05 [0,99-1,12]) dedicaram mais tempo ao comportamento sedentário quando comparadas com rapazes (62,2%). Rapazes (80%; RP=0,95 [0,92-0,98]) apresentaram maiores níveis de atividade física quando comparados com moças (91%). Estudantes mais velhos entre 13-17 anos (91,4%; RP=1,06 [1,02-1,10]) apresentaram maior prevalência de inatividade física e comportamento sedentário de ≥2h/dia (71,8%; RP=0,91 [0,85-0,97]) quando comparados com estudantes entre 8 e 12 anos (78,7 e 58,5%, respectivamente). Conclusões: A prevalência de inatividade física foi superior entre as moças. Estudantes mais velhos despenderam mais tempo em tela quando comparados com estudantes mais novos.